Augusto Cury

Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.

domingo, 20 de julho de 2008

Dia do amigo

Cícera (à boyzinha da Balança), João Paulo Araujo e Cassiana Cordeiro(locutores da rádio São Bento FM).


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O dia do amigo foi adotado em Buenos Aires, Argentina, com o Decreto nº 235/79, sendo que foi gradualmente adotado em outras partes do mundo. Foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Ele se inspirou na chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo. Assim, durante um ano, o argentino divulgou o lema "meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro".

No Brasil, o dia 20 de Julho também foi adotado como sendo o dia do Amigo.

Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo , é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras, na teoria.

Dia da amizade

Em outros países, tais como os Estados Unidos, comemora-se, no primeiro domingo de agosto, o Dia Internacional da Amizade (International Friendship Day em inglês).

A Amizade


Ah, esse fenômeno instigante,
o das amizades que se mantêm
independentes da convivência.

Será amizade? Será saudade
comum dos anos vividos em amizade?
Será saudade dos anos felizes
ou uma afinidade
que se espraia no tempo?
Não sei responder.
Sei que com algumas pessoas
(poucas),
há uma insistência teimosa
em desejar ver,
trocar idéias e experiências,
creio, pela certeza da
reciprocidade e do "ser aceito".

Sim, talvez seja a certeza
de ser aceito,
uma das maiores necessidades
humanas neste mundo
de incompreensões.
Talvez seja a necessidade
da existência de certeza
prévia de acolhimento ao que somos,
como somos e ao que pensamos,
o fermento da amizade.

O mistério da amizade
talvez resida no alívio
que traz a existência
de alguém que nos acolha.
Digo acolha e, não, recolha
aí já seria dependência de
um lado e paternalismo do outro.

Acolher significa receber
de bom grado, previamente,
sem julgamentos ou resistências.
É molesto o fato de que os
seres humanos
vivam a julgar e que
suas opiniões prévias
interponham
barreiras na comunicação,
dificultando-a.

O mistério da afinidade
consiste na inexistência
das resistências ao outro,
mesmo quando haja discordância.
Isso não deriva apenas de afeto.
Quantas vezes há afeto
entre as pessoas sem, porém,
a aceitação natural,
espontânea e prévia?

Verifique nas amizades
tidas e vividas ao logo da vida,
o que delas restou.
Haverá muita vivência,
boa e má.
Raramente, porém,
restará a amizade...

Com os anos, vão se
tornando escassas as amizades
que atravessaram o
terreno íntimo que lhes é próprio
sem arranhões e sem mágoas,
restando, como fruto,
após ingentes experiências
humanas e existenciais,
apenas (e já é tanto...)
a amizade.

Amizade é o que resta da amizade.
Se o que resta de uma amizade
é amizade, então amizade é.
Da verdadeira!





Artur da Távola

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