Augusto Cury

Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Por causa da seca, 20 municípios de PE estão em estado de emergência


Apesar de ser primavera, 20 municípios de Pernambuco estão em estado de emergência por causa da seca. A média de chuva registrada nos últimos meses, no Agreste e no Sertão do estado, foi menor do que a média histórica, que é de 400 a 700 mm, no Sertão, e de 850 a 1200 mm, no Agreste.
Os dados são do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) e podem ser comprovados por agricultores como Severino Silva, do município de Bezerros, no Agreste. Dos três hectares de milho que plantou, dois foram perdidos e o outro secou antes do previsto. “Não lucrei nada. Plantei tarde e perdi tudo”, lamenta o agricultor.
Em 12 comunidades da Zona Rural da cidade, que ainda choveu um pouco este ano, o céu fica nublado, mas nada de chuva. A água que ainda permanece nos barreiros é do ano passado, quando foi feito o abastecimento com carros-pipa.
“Técnicos da Codecipe já estiveram aqui para avaliar os danos e tentar uma solução para os agricultores”, explicou Lígia Alexandrina, secretária de Agricultura do município.
Além de Bezerros, também se encontram em estado de emergência os municípios de Bom Jardim, Casinhas, Jataúba, Orobó, Riacho das Almas, Santa Maria do Cambucá, Taquaritinga do Norte, Vertente do Lério e Vertentes, no Agreste; e Afrânio, Araripina, Trindade, Petrolândia, Inajá, Ipubi, Dormentes, Itacuruba, Santa Filomena e Jatobá, no Sertão.
Dos 20 estados de emergência decretados pelas cidades, o governo estadual homologou três: Santa Filomena, Jatobá e Dormentes. O restante está em fase de avaliação pela Coordenadoria da Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe).
De acordo com o major Ivan Ramos, da Codecipe, as chuvas que caíram na região no início do ano estiveram acima da média, mas problemas estruturais impediram o devido aproveitamento dessa água. “Esses locais não apresentaram infra-estrutura para armazenar essa água, além da má gestão do consumo da água”, explicou.
As ações da Defesa Civil do estado para contornar essa situação vão desde a distribuição de carros pipa a entrega de cestas básicas e colchões às famílias afetadas.
“Este anos, 1.300 famílias já foram atendidas com cestas básicas”, afirmou o major Ramos. A falta de chuvas no Interior pernambucano afeta toda a economia da região, com prejuízos também para o comércio.

da redação do pe360graus.com

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