Augusto Cury

Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Fiocruz anuncia teste rápido de Aids nacionalizado


No Dia Mundial da Luta contra a Aids, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou avanços na área de pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e diagnósticos voltados para o tratamento de pacientes com o vírus HIV. Uma das novidades é a nacionalização do teste rápido para diagnóstico da aids que dispensa estrutura laboratorial.
A tecnologia foi desenvolvida pelo laboratório norte-americano Chembio e vinha sendo transferida para a Fiocruz, por meio de convênio, desde 2004, quando o fornecimento do teste foi incorporado ao programa de aids do Brasil. As etapas de transferência foram concluídas neste ano e o teste rápido para a doença agora é 100% brasileiro.
O presidente da fundação, Paulo Marchiori Buss, explicou que a incorporação desse conhecimento ajuda a democratizar o acesso ao diagnóstico e agiliza o atendimento emergencial. “O kit rápido é muito importante em situações de acidentes, em situações em que não sabemos se o paciente voltará ao local de atendimento, são muitas situações que demandam o teste. Além disso, ele tem 99% de segurança e o resultado sai em 15 minutos.”
Outra novidade anunciada pela Fiocruz nesta segunda-feira (1º) foi o desenvolvimento de uma pílula que combina três (Lamivudina, Zidovudina e Nevirapina) dos 17 medicamentos que compõem o coquetel contra o HIV. A expectativa é de que o pedido de registro na Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) saia no primeiro semestre de 2009.
Além da versão para adultos, está sendo desenvolvida uma infantil. O primeiro anti-retroviral para crianças já está em fase de registro e combina dois medicamentos em uma única pílula (Lamivudina e Zidovudina). No Brasil, cerca de 7 mil meninos e meninas recebem tratamento anti-retroviral. Segundo o presidente da Fiocruz, o país economizará anualmente cerca de US$ 12 milhões ao nacionalizar tecnologia de produção de medicamentos que antes eram importados.

Fonte: Agência Brasil

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