Augusto Cury

Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Pernambuco vai receber R$98,5 milhões para a área de saúde

Tribuna Online

O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (23) que investirá R$ 2,7 bilhões para reajustar 1.356 procedimentos médicos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para Pernambuco serão liberados R$98,5 milhões. Os reajustes variam de 5% a 1.000%, dependendo do procedimento. O impacto anual do aumento dos procedimentos é de R$ 902,6 milhões. O segundo maior reajuste foi no teto financeiro para estados e municípios – R$ 662,9 milhões ao ano.
A expectativa é de que com os novos valores haja mais serviços e hospitais conveniados ao SUS, aumentando a oferta à população. Em nota divulgada hoje, o ministro da saúde José Temporão garante que os recursos chegarão rapidamente à ponta do sistema de saúde. “Teremos melhores condições para acabar com a superlotação dos hospitais e reduzir as filas de espera para atendimento médico”, diz a nota.
Segundo o Ministério, a medida vai reduzir as desigualdades entre as regiões. A média do limite de recursos financeiros para a Assistência de Média e Alta Complexidade (MAC) era de R$ 122,30 em outubro. Com o novo aumento, a média do investimento per capita será de R$ 134,70. A média pernambucana é um pouco mais baixa que a nacional, com limite de R$ 132,71.
Novos valores - Procedimentos como correção de desvio de septo, vídeoartroscopia (cirurgia do joelho) e transplante de córnea tiveram reajuste no repasse de 100%. Já as diárias das unidades de tratamento intensivo (UTIs) serão reajustadas em 40%, passando de R$ 283 para cerca de R$ 400. A verba anual disponível é de R$ 440,9 milhões.
Houve também mudança nos valores anuais repassados para alguns hospitais filantrópicos e de ensino que cumprirem as metas pré-estabelecidas pelo Ministério.
As áreas prioritárias para o investimento foram otorrinolaringologia, oncologia, hemodiálise, fisioterapia, cardiologia, parto, oftalmologia, UTI e reabilitação, além de procedimentos diagnósticos, como os laboratoriais e citopatológicos.

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