Augusto Cury

Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Uso de pênis de borracha em Sala de Aula? Sou contra!

do diario bitury

Uso de pênis de borracha em Sala de Aula? Sou contra!
Amigos, se há uma coisa que eu não sou é puritano. Mas fiquei espantado ao saber que escolas públicas, incentivadas pelo Ministério da Saúde do PT usam pênis de borracha em aulas sobre meios contraceptivos e DST's.
Sou liberal e não sou libertino.
(Usei o "e" em vez do "mas" conscientemente. Não cabe o "mas” na frase anterior por seu caráter adversativo. Usar o "mas" seria admitir que a lógica diz que quem é liberal é também libertino).
Não podemos esperar que o Estado assuma todas as funções e responsabilidades cabíveis à família. Acredito que conscientizar crianças sobre os riscos das DST’s e da gravidez na adolescência cabe em sala de aula sim. Porém, esperar que parta dos professores o ensinamento de como usar camisinhas, por exemplo, ainda mais usando falos plásticos, cai como um tanto intrometido por parte do Estado.
Como bem fala o pai da aluna, na reportagem, o responsável pelo menor tem que estar ciente dos métodos usados em sala de aula, segundo reza o Estatuto da Criança e do Adolescente. Claro que isso não quer dizer, como leva a crer o promotor, que os pais tenham o direito de decidir como serão as aulas a que seus filhos assistirão. Mas isso é diferente de não haver um prévio aviso ou mesmo uma dispensa da aula para os alunos que sejam, por exemplo, ligados a religiões que, como o catolicismo e a maioria dos protestantes, abominam o uso de preservativos.
Encontro ainda na fala do pai algo com que discordo em parte. Diz ele que o sexo deva ser ensinado “dentro de um contexto de compromisso mútuo”. Bom, pode ser dessa forma, claro, se a família da criança assim de desejar. O que não impede a nenhum pai ou mãe de mostrarem a seus filhos que é possível até se ter relações sexuais descompromissadas e aleatoriamente. Compromissado ou não, o sexo é um assunto que cabe exclusivamente aos pais e não a educadores nenhuns menos ainda com o incitamento público. Cabe a estes mostrar métodos contraceptivos? Sim, creio. Falar sobre DST’s? óbvio. Mas há métodos e métodos para isso.
Com certeza libertinos socialistas de plantão vão taxar-me antiquado, conservador, moralista e outros adjetivos fisgados do restrito arcabouço lingüístico. E eu, mui tranquilamente, vou lhes dizer que não se trata de conservadorismo nem de seu inverso. Trata-se sim da convicção de que cabe a mim, a você, a todos nós, como pai, como mãe, tutor, responsável ou seja lá que vínculo o aproxime, no contexto familiar, da criança, instruí-los na prática sexual, sem o intrometimento do estado, que, laico, não pode se importar com a religião ou modo de vida que leva a família do alunado.

Escrito por Wagner Rafaell Peixoto

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