Augusto Cury

Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Julgamento de acusada de matar o pai é adiado


Da Redação da TV Asa Branca

O julgamento da agricultora Severina Maria da Silva, 41 anos, que seria realizado hoje foi cancelado. Uma nova data será marcada pela justiça. Ela é acusada de encomendar o assassinato do pai, Severino Pedro de Arruda. O crime aconteceu no dia 15 de novembro de 205 na Vila do Rafael, Zona Rural do município.
De acordo com informações dos advogados de defesa de Severina Maria da Silva, além de filha, a agricultora seria companheira do pai, e que seria abusada sexualmente desde os 9 anos de idade. A mãe da agricultora, segundo os advogados, sabia da situação.
Ainda de acordo com a defesa, da relação nasceram 12 crianças, das quais apenas cinco sobreviveram – três delas com problemas mentais.

Ameaças

Severina Maria da Silva teria encomendado o crime diante da ameaça do agricultor em violentar uma das filhas do casal, que tinha 8 anos na época. Ela teria contratado dois homens, conhecidos como “Galego” e “Denisar”, para cometer o crime.
Outro argumento da agricultora, é que Severino Pedro de Arruda impedia ela e os filhos de estudar, além de manter todos sob vigilância constante e espancá-los.

A Prisão

Depois do assassinato, a acusada foi presa em flagrante, já que o delegado identificou contradições no depoimento. Nos primeiros relatos, ela alegou que o pai foi vítima de latrocínio ( roubo seguido de morte). Em seguida, ela assumiu que encomendou o crime. Ela ficou presa por pouco mais de um ano. Neste período, a defensoria pública pediu revogação de sua prisão ao juiz , que foi negado.
Em seguida, o defensor público impetrou habeas corpus no Tribunal de Justiça que também foi negado, só tendo a sua liberdade deferida quando impetrou habeas corpus liberatório no STJ (Superior Tribunal de Justiça) em Brasília.
Hoje ela está respondendo o processo em liberdade. Já os outros acusados continuam presos, inclusive já foram a júri e condenados a 18 anos de prisão.

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