Augusto Cury

Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Médicos alertam para cuidados com a audição


Evitar áreas com barulhos intensos, medicamentos ototóxicos (antibióticos e antiinflamatórios que prejudicam a audição) e, principalmente, o alto volume de som nos fones de ouvido são algumas das recomendações para a saúde dos ouvidos sugeridas pelo otorrinolaringologista da Sociedade Brasileira da Otologia, Ciríaco Cristóvão Tavares, em entrevista ao programa Cotidiano, da Rádio Nacional.
Os fatores citados pelo especialista são os principais focos da Campanha Nacional da Saúde Auditiva criada há quatro anos pela Sociedade Brasileira de Otologia. Nesta segunda-feira (10), em comemoração ao Dia de Prevenção e Combate à Surdez, os médicos trabalham voluntariamente em aulas explicativas e ações de conscientização por todo o país.
O alerta aos riscos do uso de fones de ouvido é o destaque da campanha neste ano. "As pessoas estão exagerando no uso. Tanto do ponto de vista de tempo quanto do ponto de vista de volume." Segundo o especialista, a metade do volume máximo representa 95 decibéis, quando o limite recomendado é de 85. Ele explica que a intensidade do som é capaz de provocar, em médio prazo, a perda irreversível da audição.
Os ruídos emitidos pelos barulhos nas grandes cidades é também outro fator que preocupa os especialistas. Uma região de tráfego intenso, por exemplo, pode emitir intensidade sonora de até 80 decibéis, conta Ciríaco. "Deve-se evitar ficar muito tempo nessas áreas. É um nível de pressão sonora que pode realmente trazer problemas."
O especialista também adverte para uso dos medicamento do grupo ototóxicos, ou seja, tóxicos função do ouvido. Antibióticos e anti-flamatórios são alguns tipos de drogas que fazem parte desse grupo. "São drogas realmente daninhas ao ouvido interno", adverte Dr. Ciríaco.
Ele conta que os recém-nascidos prematuros são mais propensos sofrerem com esse tipo de medicamento. Os bebês estão sujeitos a infecções sistêmicas e as drogas usadas no tratamento dessas infecções são exatamente os ototóxicos.

Fonte: AE

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